sexta-feira, 23 de junho de 2017

Grandes nomes da música gaúcha já confirmados para o Acampamento Farroupilha

A agenda de shows bailes do Acampamento Farroupilha deste ano começa a se desenhar. A AG Produtora se integrou ao Movimento Tradicionalista Gaúcho para a realização da ‘Maior Semana Farroupilha do Rio Grande do Sul” e já garantiu atrações como Os Monarcas, Joca Martins e Alma Gaudéria, Luiz Marenco e Machado, Marcelo do Tchê, João Luiz Corrêa, Os Mateadores, Grupo Rodeio, Tchê Guri, Gurias Gaúchas, César Oliveira e Rogério Melo, Moisés Oliveira, Vozes do Campo, Baitaca, Grupo Quero Quero, Xiru Missioneiro e Grupo Minuano.
Segundo Fernando Espíndola, da AG Produtora, a programação ainda contemplará fandango mirim para a criançada e bailes dos piquetes, com quatro bandas. “Haverá passaporte para todos os shows, com valores promocionais”, afirma.
Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, os bailes são um grande atrativo do Acampamento Farroupilha, que a cada ano recebe mais público.
Mais informações, sobre datas, valores dos ingressos e outros detalhes serão divulgados em breve.
 
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Foto: Os Monarcas

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Resultados do VIII FESTINIL


Chula
Gabriel Pavani - CTG Vaqueanos da Tradição
Rodrigo Reis  - CTG Aldeia dos Anjos
Douglas Teixeira  - GAT Estampa Gauderia
Yan Lorran Gonçalves de Oliveira - CTG Vaqueanos da Tradição
Mauricio Cardoso Gil - CTG Pialo da Saudade
Guilherme Bonoto de Souza - CTG Laço da Amizade
Krigor Santos da Silva - CTG Gildo de Freitas

Interprete Solista Vocal Feminina
Kathellyn Beatriz Garcia - CTG Aldeia dos Anjos

Interprete Solista Vocal Masculino
Marcos Gabriel dos Santos - CTG Tiarayu
Guilherme Silveira - CTG Tiarayu

Declamação Feminina
Nicole da Silva Frigeri - CTG Darci Fagundes
Brenda Luiza Moreira Magni - CTGPotreiro Grande 
Caroline Medeiros da Silva - CTG Pialo da Saudade
Tais de Sá Flech - CTG Vaqueanos da Tradição

Declamação Masculina
Vitor Menezes dos Santos  - CTG Vaqueanos Da Tradição
Luis Henrique Silva da Silva - CTG Gildo De Freitas

Dança Gaucha de Salão
Lucas Panzer e Carolina Da Silva Rodrigues - CTG Rancho da Saudade
Guilherme Silveira e Shaiane Rosa - CTG Tiarayu
Erick Michels e Giulia Carolini Correa dos Santos - CTG Caminhos do Pampa
Luis Henrique Silva da Silva e Katellyn Ribeiro Pedroso - CTG Gildo de Freitas
Vitor Menezes dos Santos e Manuela Rocha Porto - CTG Vaqueanos da Tradição

Dança de Par
Thaygor Pereira da Silva e Kathellyn Garcia - CTG Aldeia dos Anjos
Jose Isaque Costa e Anna Julia Reis - CTG Vaqueanos da Tradição
Leonardo da Silva Nunes e Josiele Machado Aguirre - CTG Aldeia dos Anjos
Guilherme Silveira e Shaiane Rosa - CTG Tiarayu
Victor Andre Pinheiro e Luciana Veleda Loreto - CTG Gildo de Freitas

Danças Tradicionais
CTG Rancho da Saudade - Cachoeirinha
CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí
CTG Guapos do Itapuí – Campo Bom
CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre
CTG Pialo da Saudade – Gravataí

Melhor Entrada
CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha

Melhor Saída
CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre

Maior Participação
CTG Vaqueanos da Tradição – Porto Alegre 

Maior Pontuação
CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí

E o IX Festinil já tem data e local - CTG Aldeia dos Anjos, em Gravataí, dias 14 e 15 de julho de 2018.

VOLUNTARIADO NOS CENTROS DE TRADIÇÕES: entre atos e pensamentos



- Dilmar Paixão –
(professor, escritor e poeta)

               Acolhi a sugestão do chasqueiro e amigo, companheiro de ideais e lutas pela cultura, Paulo Guimarães, para que esboçasse neste espaço, a leitura que eu faço sobre as ações de voluntariado, tão necessárias e oportunas, na atualidade gaúcha e brasileira.
Há quase seis décadas cresci participando das carretas do agasalho, muitas vezes, com carretas mesmo, puxadas a boi pelas ruas das cidades. Assim, segue acontecendo nas cidades do interior e nas capitais por onde se esparramou a gauchada Brasil e mundo a fora.
            Voluntariado é um termo amplo com características especiais. Vejamos. Como cita Mônica Corullón, as Nações Unidas-ONU define como voluntária, a pessoa jovem ou adulta que, por interesse pessoal e espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração, a atividades de bem-estar social e comunitário. Essa definição pode receber outros contornos, como a concepção de ator social e agente de transformação.
            Nos CTGs, o voluntário contemporâneo não teve grandes mudanças dos trabalhos de outrora, pois sempre foram disponíveis para servir de aconchego, apoio e contribuírem com os mais necessitados. Porém, na convivência social, externa ao movimento tradicionalista organizado, as voluntariedades diferenciam-se conforme os graus desse comprometimento, desde ações permanentes a outras pontuais e esporádicas.
            Voluntariado gaúcho tem a ver, por exemplo, com outros significados como a hospitalidade. São do Jaime, o Guilherme Caetano Braun, nascido na Timbuava em 30 jan 1924 e desaparecido fisicamente a 08 jul 1999, os versos que aprendi e admiro porque falam da hospitalidade, “o mais sacrossanto rito”, no livro De Fogão em Fogão:
Hospitalidade é o mate da chaleira, casco preto (...)

Tenho prá mim que és crioula 
do velho pago bendito, 
onde até o índio proscrito, 
egresso da sociedade, 
na xucra fraternidade 
dos deserdados da sorte, 
não respeita nem a morte, 
mas cumpre a Hospitalidade ! 

            Na minha lógica humana de pensador gauchesco, praticante das lidas artísticas e campechanas da nossa cultura mais genuína, e, inclusive, de estudante permanente com o distintivo acadêmico de professor universitário, o voluntariado é uma escolha humana, pessoal, de indivíduos participantes de uma comunidade. Muitos continuam colocando mais do que suores e esforços financeiros nessas contribuições em prol do bem comum e das pessoas carentes. Sim, há gentes com inúmeras carências como necessidades reais de apoio material e, também, numerosas pessoas com precisões e penúrias emocionais, de sentimentalismo, de promoção da consciência individual e coletiva. A própria saúde, vista do conceito ampliado de saúde da OMS, explica a importância de se avançar para além dos condicionantes e determinantes biologicistas.
            Porém, alguns alertas são decisivos. As crises, principalmente econômicas, reduziram, drasticamente, as pautas orçamentárias e toda a sorte de “jeitinhos” brasileiros estão a causar dramas e problemas mais do que estruturais, maiores ainda, que levam à ruína muitos trabalhadores e trabalhadoras das atividades cotidianas. A crise ética, moral e de valores, talvez, seja a mais forte das vulnerabilidades e misérias. Mas, as pessoas continuam mobilizadas. Há, também, o caso das oportunidades de filantropia.
            Podem aparecer, ainda, os componentes de cunho pessoal, inquietudes, ideais, altruísmos, valores como solidariedade e humanismo, que convocam essa prática da perspectiva sociopolítica. Aliás, também aos centros de tradições, são recomendadas avaliações mais atentas dos que mereçam receber essa voluntariedade. Ultrapassando as questões religiosas e da caridade, prefiro recortar uma tese mais redutiva, que oferta dois elementos de análise: os CTGs, por sua Carta de Princípios, tem a proposição de apoiar o Estado, lido como poder público institucionalizado, na solução de seus grandes problemas. Apesar disso, existe o fato de que devemos considerar o valor de que não significa isentar o Estado, poder público, de cumprir as suas obrigações e finalidades próprias.
            De longa data, percebe-se que alguns dirigentes do tradicionalismo e de entidades semelhantes, ao alcançarem um cargo público como de confiança, misturam as suas responsabilidades com aquelas que lhes eram anteriores. As funções sociais inerentes, que lhes deveriam ser particulares, acabam por requisitar outros apoios e, não raros, convocam-se meios materiais e recursos humanos dos CTGs. Voluntariedade ? De quem ?
            Sou daqueles apoiadores fiéis às ideias francas do voluntariado. Entendo, defendo e as incentivo. Contudo, tragédias, acontecimentos inesperados, indesejados, dificuldades momentâneas e fenômenos naturais de grandes prejuízos são ocorrências que podem ser analisadas como previsíveis ou não previsíveis. Se ocorrerem, mas havia chance de prevenção pelo poder público, de qualquer esfera, então, é falha e precisa ser avaliada e considerada dentro das regulamentações legais. As decisões devem ter sequência adequada.
Aos CTGs e a outros centros de tradições populares, o voluntariado merece uma compreensão mais reflexiva das suas ações e intencionalidades. As deficiências e incompetências do poder público das instituições oficiais não podem, nunca, ser encobertas por pessoas e entidades que se dedicam a atos e práticas comunitárias.  O noticiário brasileiro recente comprova isso com pouco esforço. Atinge a muitas instâncias governamentais e dos poderes.
O lote que posso apartar desse rebanho, tem a marca de argumentos de participação, de pensamentos humanos, mas atentos. E, sociedade, estamos preparados para essas reflexões ?  Onde se aprende isso ?   Quais as oportunidades para nos educarmos a respeito desses contextos ?
Sem a pretensão de acometer a alguém em específico, destaco que muitas coisas precisam evoluir nos debates e estudos dentro das atividades dos organismos sociais e tradicionalistas. Por que, nós sociedade, pouco participamos de assembleias, discussões comunitárias e debates quanto ao mérito e ao conteúdo de questões coletivas ?
Em síntese, estaremos ajudando ao Estado prevenir e resolver seus problemas, como prescreve a Carta de Princípios, se ocuparmos nossos papeis de cidadão e cidadania, visualizada a coletividade, em todas as ocasiões  possíveis. Como fazê-lo ?  Existem estímulos para isso ?  De quem ? 
O que se ouve quando alguém dos nossos relacionamentos pessoais se candidata a uma função pública, por exemplo ?  Como são entendidas as pessoas que se dedicam a auxiliar nas causas do voluntariado ?
Por derradeiro, tenho visto, muitos casos, nos quais sempre se lembram dos CTGs diante de catástrofes. Porém, a lembrança é a mesma destinada quando há recursos orçamentários, para citar, que possam financiar atividades dos CTGs ?  Num outro momento, comentei de apresentações gratuitas e oficinas de ensino realizadas nos CTGs e acampamentos, aproveitadas por empresas e agências de turismo, essas que cobram dos seus turistas e contratantes. Mais antigos, os festivais promoveram artistas que depois cobrariam para apresentarem-se nas mesmas entidades que lhes serviram de apoio, algumas vezes, como recepcionistas e auxiliares dos eventos. Hospitalidade ? Sim, a hospitalidade que, em prazo corrido, passou a ter outras significâncias, é um comparativo mais fácil para pensarmos, compreendermos e praticarmos as voluntariedades. Respeito a quem pensar diferente. Sei e confio, contudo, que muita gente me compreende quanto a essas preocupações e cuidados que recomendo.      



Proseamos mais de outra feita, tomara com mais alegrias incontestáveis!

Partenon, Porto Alegre, 18 de junho de 2017.


domingo, 18 de junho de 2017

Maria Luiza apreendendo danças de fandango



Ontem no evento promovido pela Confraria Bóia do Sul no Galpão Guapos de Passo Fundo a filha do Roberto Abella Vieira e Mariane Braga, Maria Luiza me convidou para ensinar danças de fandango, ela tem só 3 aninhos.

Vaca Atolada Cultural no Galpão Guapos de Passo Fundo em 17/06/17



No dia 17/06/17 no Galpão Guapos de Passo Fundo, a Confraria Bóia do Sul realizou mais um evento gastronômico e cultural.
O cardápio foi Vaca atolada, primeiro teve uma palestra explicando as origens do nome, etc após o jantar iniciou a parte cultural, que contou com poesia , cantoria e após o já costumeiro arrasta-pé.
O cardápio foi realizado com a participação dos confrades Norberto, Vera e Marisa e com ajuda dos auxiliares Guimarães e Carlos Martins.
Salientamos as duas crianças, que vieram nos convidar para aprenderem a dançar danças de salão.
O próximo evento está marcado para o dia 15 de julho de 2017.
Obrigado pela presença de todos.

Guimarães

Patrão


































sexta-feira, 16 de junho de 2017

MTG inicia WebSérie sobre Danças Tradicionais Gaúchas

 
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O Movimento Tradicionalista Gaúcho está dando início a mais uma WebSérie, desta vez abordando as Danças Tradicionais Gaúchas. O objetivo da iniciativa é promover conhecimento e cultura acerca desta que é uma das manifestações artísticas mais apreciadas no Rio Grande do Sul, segundo o presidente da entidade, Nairo Callegaro.
A metodologia seguirá o padrão anteriormente adotado já com as webséries sobre a Carta de Princípios e a Chama Crioula, com publicações diárias na página oficial do MTG no Facebook. O trabalho está embasado na obra Danças Tradicionais Gaúchas 4ª edição, publicado em 2016 pela Fundação Cultural Gaúcha através da Vice-presidência Artística, a cargo de José Roberto Fishborn.
No total, serão 26 posts.

Foto: Mauro Heinrich