sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Uma versão de como surgiu a expressão Tchê!

Colaboração Domingos Pedroso Machado


 
PARA RELEMBRAR E PASSAR PARA QUEM NÃO SABE
Como surgiu a expressão Tchê!

Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus... Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu Jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "bah, Tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português. Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu" , falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis ) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar.
Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo
alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu.
 
 



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Consulta Pública - Pró-cultura RS

 
 

A Comissão Bipartite*, instituída pela Portaria nº 70/2015 (publicação DOE 08/09/2015 para apresentar proposta de novas regras de funcionamento para o Pró-cultura RS), formada por integrantes da Secretaria de Estado da Cultura e do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul, quer ouvir a sociedade gaúcha sobre o funcionamento do Pró-cultura RS – Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais, Lei 13.490/2010 – Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

 

Guimarães Presidente  Conselho Municipal de Cultura
Em mandato prorrogado
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Capital apresenta novo produto do Turismo Criativo

 

Durante a 43ª Feira da Associação Brasileira de Agentes de Viagem (ABAV) que começa nesta quinta-feira, 24, em São Paulo, a Secretaria de Turismo de Porto Alegre terá reuniões com operadores nacionais e receptivos de turismo para oferecer aos seus canais de venda novos pacotes de viagem para o destino Porto Alegre e Serra Gaúcha. Nos roteiros, a novidade é a Noite Gaúcha, novo produto do Turismo Criativo da Capital. Nele o turista tem um combo de atrações: jantar-show em uma das mais tradicionais churrascarias da cidade, acompanhado de oficinas que ensinam o preparo do churrasco e do chimarrão e danças folclóricas, três ícones da cultura gaúcha.

Outras opções da oferta de Turismo Criativo já existente em Porto Alegre também serão evidenciadas nas reuniões para que os operadores possam enriquecer seu pacote e atender à demanda que já vai ao Rio Grande do Sul. Os principais parceiros receptivos na capital gaúcha são as agências Vento Sul Turismo e Liga Turismo, de Gramado. A agenda de reuniões será cumprida pelo secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes, já no primeiro dia da feira e segue na sexta-feira, 25.

A feira será dedicada a visitantes profissionais da indústria do turismo. O evento é considerado o mais importante do setor sediado no Brasil, pela diversidade de produtos, serviços e destinos turísticos do Hemisfério Sul.

/turismo

Texto de: Eliana Zarpelon
Edição de: Isabel Cristina Kolling Lermen
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

 

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Costureiras Gaúchas


Dentre as profissões gaúchas temos cuteleiro, guasqueiro, domador, cuqueiras,  sapateiro artesanal, alambrador, tosquiador, ferrador, ferreiro, peão de estância e capataz, mas dentre as femininas temos ainda a  costureira gaúcha, chamadas de bombacheiras, quando fazem somente bombachas.
Antigamente a confecção de bombacha era uma tarefa da rotina doméstica, mas ao longo do tempo passou a ser feita para terceiros para ajudar no orçamento familiar. Normalmente as bombacheiras não têm estoque e nem  bombachas prontas. O cliente leva o tecido e também o modelo quando vai fazer a encomenda.
As bombachas tradicionais possuem favos que são feitos separadamente, em tiras de até 8 cm de largura, tendo como comprimento a medida do final do bolso lateral ao punho da bombacha e após  feito o trabalho, geralmente manual, são costuradas na peça.
As bombacheiras costumam fazer vários modelos de favo em retalhos de tecido para não esquecer, fazendo assim um mostruário para os clientes poderem escolher o padrão que mais lhe agrada.
Hoje em dia é com grande dificuldade, que encontramos algumas remanescentes dessa profissão tão importante para os amantes da tradição gaúcha, pois a bombacha e o vestido de prenda são partes primordiais dessa tradição.
Em Porto Alegre podemos citar duas costureiras gaúchas, como objetivo de valorizar e divulgar   seus trabalhos:
1 - Silvia Krüger, nascida em 12/09/1950 em Sertão Santana, hoje Município de Guaíba, que começou a fazer bombachas aos 43 anos após apreender sozinha, pois já era costureira de calças. É  viúva tem três filhos criados dentro de um CTG Querência da Amizade, que não mais existe. Ela trabalhou confeccionando pilchas por muito tempo para a Empresa Quero-Quero pilchas (hoje inexistente) e  também para o CTG Tiarayu.
Silvia confecciona bombachas de todos os tipos, coletes, vestido de prenda, camisas e paletós.O custo por uma bombacha é de R$ 35,00  e por um colete R$ 20,00 trazendo o tecido.
Endereço para contato: Av. Manoel Elias, 2571, Passarela K , nº 200, e os fones: 3237.3726 / 9310.9131.
2 - Eva dos Santos Fernandes, nasceu em Caçapava do Sul em 1947, apreendeu a fazer bombachas com a mãe Rita Xavier dos Santos com 13 anos de idade, é casada e tem 2 filhos homens.
Além de bombachas com 36 tipos diferentes de favos faz também colete, boinas e bachero de cavalo de tecelagem em tear vertical. O custo  por uma bombacha é R$ 30,00 e por um colete R$ 25,00 trazendo o tecido.
Endereço para contato: Av. Alcides Severiano, 25-Ecovile, Bairro Sarandi, fones: 3364.1068 / 9246.0066
Diante da escassez de alternativas fica a pergunta? Como fazer para incentivar para que mais pessoas aprendam a fazer bombachas e outras peças da indumentária gauchesca (pilchas),para não ficarmos somente com a opção das pilchas industrializadas.
Paulo Guimarães
Editor

TIPOS DE FAVOS ENVIADO POR HILTON ARALDI:












 



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Público de 1,2 milhão de pessoas no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre

via blog  ROGERIO BASTOS
O Acampamento Farroupilha de Porto Alegre recebeu, de 7 a 20 de setembro, aproximadamente 1,2 milhão de visitantes, segundo a Brigada Militar. No parque Maurício Sirotsky Sobrinho, foi desenvolvida intensa programação, envolvendo as áreas artística, cultural, campeira, histórica, folclórica e inclusiva.
O evento teve como tema "O Campeirismo Gaúcho e sua importância social e cultural" e foi realizado pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, Fundação Cultural Gaúcha, Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Governo do Estado.
Mais de 360 entidades tradicionalistas, entre CTGS, DTGs e piquetes ergueram seus galpões para receber amigos e confraternizar. O Projeto Turismo de Galpão, instalado em 40 galpões, ensinou lida campeira, gastronomia, história e folclore do Rio Grande do Sul.
Sandra Veroneze
Fotos Ricardo Barcellos
Rogerio Bastos
 
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domingo, 20 de setembro de 2015

Encerradas as atividades do Acampamento Farroupilha 2015

Foto: Joel Vargas/PMPA
Extinção da Chama Crioula no Paço Municipal ocorreu neste domingo, 20

Extinção da Chama Crioula no Paço Municipal ocorreu neste domingo, 20

Foto: Betina Carcuchinski/PMPA
Somente no açougue no parque foram vendidas 36 toneladas de carne

Somente no açougue no parque foram vendidas 36 toneladas de carne

Com a extinção da Chama Crioula na noite deste domingo, 20, no Palco Central, foram encerradas as atividades do Acampamento Farroupilha 2015 e das comemorações da Semana Farroupilha. A cerimônia contou com a presença do vice-prefeito Sebastião Melo, representando o prefeito José Fortunati, dos secretários municipais do Turismo, Luiz Fernando Moraes, e da Defesa Civil, Nelcir Tessaro, além do representante da Câmara Municipal, vereador Reginaldo Pujol, e do comandante do 9º Batalhão da Brigada Militar, Ten. Cel. Francisco Vieira. Também participaram o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Savaris, e o coordenador de Tradição e Folclore da SecretariaMunicipal daCultura, Giovani Tubino. (fotos)

Cultivar e fortalecer as tradições ajudam nosso povo a enfrentar os desafios do futuro, afirmou Melo.  "Desenvolvimento, união e solidariedade são as metas de todos os gaúchos. A presença de mais de um milhão de visitantes demonstra a importância do evento e a atualidade do ideal farroupilha" concluiu o vice-prefeito.

Na avaliação de Tubino, o acampamento deste ano se encerra com os objetivos alcançados, de fortalecer a cultura em Porto Alegre, a tradição do estado, representado em cada galpão e entidade acampada no Centro da capital de todos os gaúchos. "O acampamento proporcionou a transferência  do nosso modo de viver às gerações futuras que visitaram o parque e puderam vivenciar um pouco do campeirismo nestes dias de festejos farroupilhas" completou. 

Para o presidente do MTG, a programação foi cumprida integralmente, apesar das dificuldades financeiras. Ele ressalta que foi o melhor ano em termos de ocorrências na área de segurança. "O público foi acima do esperado especialmente no primeiro fim de semana e também nos dias de chuva", completa Savaris.

O Acampamento Farroupilha de 2015 recebeu pelo menos 1,2 milhão de pessoas. Apesar do tempo ruim desde quarta-feira, 16, as atividades culturais tiveram sempre o acompanhamento de um bom público, tanto no Palco Central, quando no interior dos piquetes. Neste domingo, encerramento das atividades, segundo estimativa da Brigada Militar, mais de 150 mil pessoas circularam no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia).

Turismo de Galpão - O Galpão da Hospitalidade recepcionou 27.411 número que representa um aumento de 29%, em relação ao movimento registrado no ano passado, quando foram atendidas 21.260 pessoas. Do público total, 12.762 pessoas eram moradores da Capital, 8.540 de outras 46 cidades gaúchas, 5.488 turistas de outros 18 estados brasileiros e 711 visitantes estrangeiros de 21 diferentes países como Ucrânia, Japão, Índia, Haiti, Chile, Peru, Gambia, Portugal, México, China, Itália e Inglaterra.

Também cresceu o público que participou diretamente das atividades. Foram 1.258 pessoas participantes, número 14% superior ao de 2014. Somente nos galpões de entidades tradicionalistas parceiras do Turismo de Galpão foram oferecidas 100 oficinas de aprendizagem sobre comidas regionais, como churrasco, carreteiro de charque e sobremesas, sobre lidas campeiras, como encilha e montaria de cavalo, forja e afiação de facas, sobre a história e lendas gaúchas e jogos, como o de truco. O Turismo de Galpão é uma iniciativa das secretarias municipal de Turismo, de Cultura, da 1ª Região Tradicionalista e da Fundação Cultural Gaúcha.

Leia mais sobre o Turismo de Galpão

Ciranda Escolar - Foram atendidas mais 12,5 mil crianças com atividades artísticas, como dança, declamação, chula, musical, oficinas de dança e brincadeiras, bem como contação de histórias e teatro com temática da cultura gaúcha. Participaram mais de 200 escolas estaduais, municipais e particulares de Porto Alegre e municípios vizinhos, como Lajeado, Viamão, Gravataí, Alvorada e Guaíba.

Desfile - Apesar do tempo fechado, o desfiles dos Festejos Farroupilhas de 2015 recebeu um público estimado em 20  mil espectadores na avenida Edvaldo Pereira Paiva, onde foi desenvolvido o tema O Campeirismo Gaúcho e os 180 anos da Revolução Farroupilha, com a participação de mais de 1,4 mil voluntários em dez invernadas.

Leia mais sobre o desfile

O acampamento - Foram montados 365 galpões mais a área de comércio. Durante os 13 dias oficiais do evento (de 7 a 20 de setembro), segundo dados do açougue instalado no parque, foram consumidas, por exemplo, mais de 36 toneladas de carne, em especial a costela, corte preferido para o churrasco nos piquetes. No total, o público contou com 41 pontos comerciais de lanches, bebidas, sobremesas, lenha, carvão, carne e outros mantimentos para visitantes e acampados. Além da praça de alimentação com 900 cadeiras, o parque também contou com mercado, açougue e padaria.

Projetos culturais - Cada um dos 365 piquetes desenvolveram durante o período do acampamento os seus projetos culturais que foram avaliados por uma comissão. Desses, 83 receberam nota 10. No dia 6 de outubro, em evento na Casa do Gaúcho, serão conhecidos os melhores projetos culturais de 2015. Os piquetes receberão um diploma e aqueles considerados destaques recebem um troféu.

No Palco Central, foram oferecidos ao público visitante shows de música gaúcha e nativista, tertúluia  livre, apresentações de dança e trova, além do festival Reculutando a Potrada, que em 2015 chegou a sua quarta edição. A parte campeira do Acamamento foi desenvolvida nos dias 11, 12 e 13 de setembro com a realização do Rodeio Crioulo, com as  tradicionais provas de tiro de laço e gineteadas.


/acampamento_farroupilha /cultura /turismo

Texto de: Adriano Santana, Cleber Saydelles e Adriana Corrêa
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

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Turismo de Galpão supera público em atividades com cultura gaúcha

Foto: Divulgação/PMPA
Jovens e adultos aprendem a jogar truco em oficina no acampamento

Jovens e adultos aprendem a jogar truco em oficina no acampamento

Foto: Divulgação/PMPA
Culinária gaúcha no Turismo de Galpão, como fazer a paçoca de pinhão

Culinária gaúcha no Turismo de Galpão, como fazer a paçoca de pinhão

Chegou a 27.411 o número de visitantes atendidos no Espaço de Hospitalidade do projeto Turismo de Galpão na edição deste ano do Acampamento Farroupilha, que se encerra neste domingo, 20. Este fluxo representa um aumento de 29%, em relação ao movimento registrado no evento em setembro do ano passado, quando foram atendidas 21.260 pessoas. Do público total, 12.762 pessoas eram moradores da Capital, 8.540 de outras 46 cidades gaúchas, 5.488 turistas de outros 18 estados brasileiros e 711 visitantes estrangeiros de 21 diferentes países como Ucrânia, Japão, Índia, Haiti, Chile, Peru, Gambia, Portugal, México, China, Itália e Inglaterra. 
 
Atendido por recepcionistas bilíngues, o Espaço de Hospitalidade foi o centro de referência para as pessoas interessadas na proposta do Turismo de Galpão de oferecer oficinas de vivência com a cultura gaúcha em 40 galpões de piquetes tradicionalistas parceiros do projeto, nas Caminhadas Guiadas, nas atividades do próprio galpão do projeto e também em informações da cidade e do evento.
 
Também cresceu o público que participou diretamente das atividades de interação com a cultura e as tradições gaúchas seja nos piquetes, nas caminhadas orientadas com visita a galpões ou no Espaço de Hospitalidade onde o projeto era apresentado acompanhado de oficinas de dança, entre outras. Nos 16 dias de Acampamento Farroupilha, foram 1.258 pessoas participantes, número 14% superior ao de 2014. Somente nos galpões de entidades tradicionalistas parceiras do Turismo de Galpão foram oferecidas 100 oficinas de aprendizagem sobre comidas regionais, como churrasco, carreteiro de charque e sobremesas, sobre lidas campeiras, como encilha e montaria de cavalo, forja e afiação de facas, sobre a história e lendas gaúchas e jogos, como o de truco.
 
Na avaliação do secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, a receptividade crescente ao projeto, que é realizado desde 2013 no Acampamento Farroupilha, demonstra sua inovação. "Podemos afirmar que as oficinas e demais atividades do Turismo de Galpão são a maior experiência de Turismo Criativo no país em termos de volume de público", afirma Moraes, para quem os números alcançados este ano consolidam o projeto de forma definitiva.
 
O Turismo de Galpão é uma iniciativa das secretarias municipal de Turismo, de Cultura, da 1ª Região Tradicionalista e da Fundação Cultural Gaúcha. 
 


/acampamento_farroupilha

Texto de: Eliana Zarpelon
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Desfile Farroupilha comemora os 180 anos da Revolução

Foto: Joel Vargas/PMPA
Campeirismo gaúcho e sua importância cultural e social foi o tema de 2015

Campeirismo gaúcho e sua importância cultural e social foi o tema de 2015

Foto: Joel Vargas/PMPA
Autoridades acompanharam o tradicional festejo do 20 de Setembro

Autoridades acompanharam o tradicional festejo do 20 de Setembro

Milhares de pessoas passaram na manhã deste domingo, 20, pela avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira- Rio) para prestigiar o tradicional desfile cívico do 20 de Setembro. Neste ano, o festejo trouxe como tema O Campeirismo e os 180 anos da Revolução Farroupilha. O prefeito José Fortunati acompanhou o evento ao lado do governador do Estado, José Ivo Sartori, do vice;prefeito Sebastiao Melo, e do presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Savaris. (fotos)

Na abertura do desfile, centenas de lideranças comunitárias, integrantes do Orçamento Participativo de Porto Alegre (OP) entraram na avenida cultuando as tradições gaúchas e saudando os participantes da cerimônia. Entre as bandeiras empunhadas por eles, uma sobressaiu: "apontar as dificuldades e construir soluções e exercer a democracia participativa". Fortunati destacou a importância de cultivar, preservar e fortalecer as tradições gaúchas. "É uma demonstração do quanto nos orgulhamos de ser gaúchos. Devemos amar e cultuar esta tradição do Rio Grande, que nos dá força para continuarmos trabalhando por uma cidade, por um estado e por um país cada vez melhores", afirmou.

A Fundação Cultural Gaúcha e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, responsáveis pela iniciativa, levaram para a avenida mais de mil voluntários, artistas amadores, distribuídos em dez invernadas, que apresentaram a teatralização do tema desta edição. Os voluntários integram Centros e Departamentos de Tradição Gaúcha (CTGs e DTGs), além de piquetes e grupos ligados ao tradicionalismo.

No total, dez coreógrafos, de cada uma das invernadas coordenaram, o espetáculo de teatro a céu aberto. A preparação parao desfile começou em março, com ensaios e a produção de elementos cênicos e figurinos. Pelo segundo ano consecutivo o desfile temático contou com música tema, composição e execução de Alexandre Brunetto e grupo. Na sequência, cerca de 800 cavalarias e 55 entidades tradicionalistas participaram do desfile cívico.

Tema do desfile - O tema de 2015  - O campeirismo gaúcho e sua importância social e cultural é de autoria de Fabiano Vencato, da 12ª Região Tradicionalista, e com relatoria de Iara Rott e Lucas Dayran Vieira. A proposta foi apresentada e aprovada no 63º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado em Uruguaiana.

 



/20_de_setembro /acampamento_farroupilha

Texto de: Bibiana Barros
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

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sábado, 19 de setembro de 2015

Ronda Crioula,Ronda Crioula,Ronda Crioula,Ronda Crioula


Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Se é assim que Paixão Côrtes deseja que seja chamado o Acampamento Farroupilha, a Semana Farroupilha, o Mês Farroupilha, os Festejos Farroupilhas, é assim que nosso blog vai passar a chamar. Afinal, foi ele quem criou isto tudo.
Guimarães Presidente  Conselho Municipal de Cultura
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Conheça profissões típicas do interior



Histórias gaúchas

ZH selecionou histórias de trabalhadores de três regiões do RS

Por: Júlia Otero, Luísa Martins, Micheli Aguiar e Vanessa Kannenberg*
01/05/2014 - 06h06min
Elisa Bertram faz cucas, tradição de Santa Cruz do Sul, há mais de 22 anos Foto: Vanessa Kannenberg / Agência RBS
Não é que elas sejam exclusivas daqui. Mas, em solo gaúcho, algumas profissões ganharam novos contornos e, muitas delas, acabaram dando cara a determinadas regiões do Estado.

É o caso das cuqueiras, no Vale do Rio Pardo, dos sapateiros artesanais, no Vale do Sinos, e, no Sul, do jurupigueiro de Rio Grande e da professora de pomerano em Canguçu. Neste Dia do Trabalho, ZH resolveu homenagear esses profissionais e contar histórias singulares, mas que estão diretamente ligadas à história do Rio Grande do Sul.

VALE DO RIO PARDO
Das mãos das cuqueiras, nasce a iguaria alemã com toque gaúcho
O cheiro da cuca é inconfundível. No Vale do Rio Pardo, região colonizada em grande parte por alemães, é sinônimo de cheiro de infância. Cheiro de casa da vovó, ou melhor, da Oma. Mas o tradicional bolo de massa doce e cobertura generosa de flocos de açúcar (chamada de Streusel) ou de uva, ou de framboesa, ou de coco... não se restringe ao aconchego familiar. Pelas mãos das cuqueiras, essa delícia originária da Alemanha chega aos quatro cantos do Estado.

> Conheça a história de Elisa, cuqueira de Santa Cruz do Sul
De acordo com a professora Lissi Bender Azambuja, doutoranda em antropologia cultural e autora de três livros bilíngües sobre a culinária alemã e gaúcha, a "Kuchen" veio para o Rio Grande do Sul na bagagem imaterial dos imigrantes alemães, há 190 anos. Depois de muitos anos restrita ao feitio caseiro, a produção de cucas tornou-se opção de diversificação às lidas do campo e, principalmente, ao cultivo de tabaco. Aqui, ganhou toque gaúcho, com frutas locais e novos sabores.
— Não há registro de quando a profissão foi oficialmente criada, nem quantas cuqueiras existem hoje em dia. O que sabemos é que a cuca é um importante e saboroso legado cultural e que, pelas mãos talentosas dessas profissionais, é levada a muitos lugares — comenta Lissi.
Aos 38 anos, Clarine Gressler não lembra em que momento aprendeu a fazer cuca. A mãe, da mãe, da mãe, da mãe dela já fazia. E a receita foi passando de geração em geração. Mas foram ela e a mãe, Clarisse Gressler, que hoje tem 69 anos, que decidiram tornar a receita um negócio. Depois de alguns anos vendendo informalmente a vizinhos, em 1998, elas abriram a Kuchenhaus (do alemão, casa da cuca), que, hoje, faz parte da Rota Germânica.
Situada na rodovia que liga o interior à Região Metropolitana, a RSC-287, a padaria Lisaruth é uma das grandes responsáveis por disseminar a cuca pelo Estado. Atualmente com 24 sabores no cardápio, o estabelecimento usa e abusa das frutas e não é a toa que a campeã de vendas é a de coco, seguida pela de uva. Mas em 2012, uma cuca feita de com nozes, morangos, leite condensado e fios de ovos, garantiu o primeiro lugar no concurso da Oktoberfest, de Santa Cruz do Sul.
— O segredo está na massa, com 20% de açúcar, e que deve ser bem sovada, pra ficar macia. Depois, tem que esperar o momento certo para colocar o recheio. E nisso não se pode poupar, é o diferencial da nossa cuca para a italiana e até mesmo para a original alemã: mais recheio e menos massa — confidencia Elisa Bertram (na foto acima), 37 anos, uma das proprietárias da Lisaruth junto com três irmãos e os pais.

SUL
O traguinho do bom humor

Hermes da Silva Dias produz jurupiga na Ilha dos MarinheirosFoto: Fábio Gomes/Especial

O que Hermes da Silva Dias faz é mais que ofício: é uma honra à família que herdou dos portugueses — colonizadores da Ilha dos Marinheiros, localidade de Rio Grande, no sul do Estado — o talento para produzir jurupiga, bebida típica da região. Tem gente que se embreta na ilha apenas para visitar a lojinha montada há 15 anos na garagem de uma casa simples, amparada pela Capela de São João Batista, que fica logo ao lado.
Garrafas de todos os tamanhos — todas reaproveitadas de galpões de reciclagem ou doações — se espalham pela loja, todas com o mesmo conteúdo: uma bebida artesanal à base de uva, com teor alcoólico entre 18% e 20% (maior que o do vinho tinto comum, que fica em torno de 12%) e que foi considerada, em 2010, patrimônio cultural da cidade de Rio Grande.
Esmagar a uva, retirar a "nata" antes da fermentação (pois só assim fica docinho), adicionar o álcool de cereais e deixar a mistura ganhar consistência nos tonéis — processo que pode levar até três meses — foram passos que Hermes aprendeu com o avô e que, até quatro anos atrás, encarava apenas como hobby. Quando o avô morreu, uma forma de homenageá-lo foi levar a jurupiga a sério. Hoje, é dela que a família tira
100% do seu sustento.
Dá e sobra para viver em uma localidade de menos de 2 mil habitantes, dedicados principalmente à pesca e à agricultura. Absolutamente livres de agrotóxicos, os 600 pés de uva cultivados na propriedade dos Dias rendem 4 mil quilos da fruta por ano. Com isso tudo, dá para fabricar de 8 a 10 mil litros de jurupiga por safra. Dependendo do tamanho da garrafa, o traguinho assemelhado com um vinho do Porto chega ao consumidor por preços que variam entre R$ 7,00 (250ml)  e R$ 25,00 (1 litro).
— As pessoas compram para si, para oferecer aos amigos em casa ou para presentear alguém — diz o jurupigueiro, que comemora o fato de seu produto chegar a vários países do mundo: o livro de visitas conta com assinaturas de turistas de Moçambique, França, África do Sul e Argentina.
Produzir jurupiga é também uma forma de resgate à memória da Ilha dos Marinheiros, ferida por uma enchente que, em 1941, dizimou os parreirais na região.
— De lá pra cá, ficou todo mundo receoso. Diziam que a Ilha tinha sido infestada por uma praga e que nunca mais alguém conseguiria fazer vingar uma uvinha sequer na região.
Contrariando a lenda, Hermes e Rosângela pesquisaram em livros, juntaram o que haviam aprendido com os avós sobre poda e espaçamento de plantio, trocaram informações com produtores de outras regiões e, com o sucesso, despertaram de novo a esperança de não precisar mais "importar" uva da Serra para produzir jurupiga no sul do Estado.
Hermes e Rosângela não sabem precisar o quanto investiram na fábrica, mas chutam em um valor bem menor que R$ 50 mil.
— Quase tudo herdei do meu avô. Com orgulho e bom humor, a gente também torna as pessoas mais soltas e risonhas — brinca.
VALE DO SINOS
Sapato artesanal feito por quem tem 40 anos de experiência


Riegel mantém uma fabriqueta na frente de casaFoto: Charles Dias/Especial
Eloir Lauro Riegel mantém viva uma profissão que conta os dias para um fim melancólico depois de anos de louros: é sapateiro. Dono de uma pequena fabriqueta em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Riegel de 54 anos tem 40 dedicados à produção de calçados artesanais.

— Eu não sei se seria outra coisa. É a única profissão que eu tive na vida — afirma, lembrando que chegou na Capital Nacional do Calçado aos 16 anos e logo já estava empregado em um fábrica.

— Eu não era registrado, mas aprendi a passar cola, a mexer na prensa, a fazer sapato.

O hamburguense de coração, como gosta de dizer, veio buscar o seu eldorado nos anos de ouro da produção, quando Novo Hamburgo era a maior produtora e desenvolvedora de sapatos no país. Quatro décadas depois, o que conseguiu foi uma pequena fabriqueta de 30 metros quadrados na frente de casa. Longe das grandes negociações almejadas, Riegel lamenta ter perdido cerca de R$ 100 mil em calotes ao longo da jornada. Mas não se arrepende. Segundo ele, "são coisas da vida".

Com a ajuda da esposa, Odete Teresinha Riegel, "costureira de mão cheia", ele produz entre 20 e 30 pares por dia. Os sapatos femininos e masculinos são vendidos em lojas do Vale do Sinos e "até de Torres". A rotina de trabalho não é fácil. O casal levanta antes do sol nascer e encara um jornada que termina depois da novela.

— A gente tem que trabalhar, porque senão a coisa não dá certo — afirma Odete, que deixou o emprego em uma empresa grande de sapatos para ajudar o marido na fábrica da família.

A fabriqueta é simples. Os equipamentos antigos. O diferencial do produto fabricado, talvez, seja o carinho que os Riegel colocam em cada pé de sapato produzido. Em couro legítimo, como gostam de enfatizar, as botas, alpargatas e chinelos são todos concebidos pelo o casal, que, inclusive, pesquisa em revistas e na Internet os modelos que serão fabricados.

— Eu não sei quanto tempo ainda haverá sapateiros assim como eu, mas quero poder me aposentar fazendo sapato — afirma Riegel, sonhando com o repouso na velhice.

SUL
O idioma sobrevivente


Professora Tanise ensina língua pomerana, extinta na Europa Foto: Marcel Ávila/Especial

Em Canguçu, na sala da 1ª série do Ensino Médio da Escola João de Deus Nunes, de longe se escuta:

— Nei, ió.... — declamam os estudantes, decorando o "não" e "sim", respectivamente.

A língua pomerana, até pouco tempo falada apenas entre os parentes mais antigos, agora está sendo ensinada no colégio. O projeto começou neste ano após a descoberta da real descedência:

— No interior, achávamos que éramos imigrantes alemães, mas fomos a um congresso e descobrimos que somos pomeranos. A língua que falamos não é alemã, mas pomerana, que é mais parecida com inglês do que com alemão — conta a professora Tanise Stumpf Bohm.

A língua pomerana é extinta na Europa hoje e sobrevive somente no Brasil, pois alguns descendentes vieram para Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por aqui, os redutos de colonização estão no interior de Canguçu e São Lourenço do Sul.

Apesar da explicação oficial ter chegado só agora, a população há muito tempo mesclava o alemão típico com o pomerano. Nos bailes de 15 anos e casamentos, bandas com esses idiomas estrangeiros são a atração principal.

— Na minha festa vai ter, viu? — se exibe uma aluna para a professora.

Tanise dá aulas de português há mais de 10 anos, mas depois de saber da origem, resolveu correr atrás de dicionários e livros técnicos que pudessem embasar o conhecimento. Um xerox de um dicionário com tiragem esgotada apaga as dúvidas. As classes foram propostas depois que o colégio passou a oferecer espanhol como segunda opção de língua estrangeira. Além do inglês, agora os estudantes podem decidir se estudam a língua latina ou o pomerano.

— Pensei que ia ter poucos, mas olha isso! — se emociona ao ver a sala cheia, com mais da metade dos alunos de todas as 1ªs séries.

O entusiasmo foi tanto que o colégio até fez um festival sobre a cultura pomerana, com direito a danças típicas e participação de outras escolas. Agora, já planejam uma segunda edição. De certo, estará escrito para os visitantes o mesmo que estava no quadro quando a reportagem chegou: "Gaur Ankoomen" (sejam bem-vindos). 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Desfile Temático comemora os 180 anos da Revolução Farroupilha

Foto: Luciano Lanes / PMPA
Apresentação terá participação de 55 entidades e cerca de 1,2 mil pessoas

Apresentação terá participação de 55 entidades e cerca de 1,2 mil pessoas

O Desfile Temático de 20 de Setembro terá início às 9h, com o tema O Campeirismo Gaúcho e os 180 anos da Revolução Farroupilha. Mais de 1,4 mil voluntários em dez invernadas irão desenvolver o tema. Pelo segundo ano, o Desfile Temático vai acontecer antes do Desfile Tradicionalista. A expectativa é de um público de 12 mil pessoas. O acesso às arquibancadas é gratuito. O prefeito José Fortunati estará presente no evento.

Logo após o Desfile Temático terá inicio o Desfile Tradicionalista, que este ano contará com a participação de 55 entidades e aproxidamente 1,2 mil pessoas, sendo 600 cavaleiros. Para desfilar, cada Centro de Tradições Gaúchas (CTG) ou piquete assumiu a responsabilidade da sanidade dos animais que irão participar. Os cavalos e caminhões (carros alegóricos) podem entrar na avenida às 7h30. Os cavalos ficarão na concentração na Rua A, (ao lado do Gigantinho), e os caminhões ao longo da av. Edvaldo Pereira Paiva, a partir da Rua A. Serão premiados os 15 primeiros classificados no desfile. A ordem de apresentação será a de classificação do ano passado. 

Haverá participação do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) do Planalto Central e também a representação do Uruguai. O coordenador do desfile de 20 de Setembro, Edson Dorneles, integrante do MTG, diz que a previsão é de um bom espetáculo, apesar da previsão de tempo instável. "Nossa organização e expectativa é de que tudo corra bem, sem acidentes. Programamos uma bonita apresentação para saudar o público que vem prestigiar o desfile, mesmo com chuva", afirmou.

Trânsito - Em razão do desfile, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que a av. Edvaldo Pereira Paiva ficará bloqueada, nos dois sentidos de circulação, das 6h às 14h, entre o Viaduto Abdias Nascimento e a Usina do Gasômetro. Nesse mesmo horário, também ficarão bloqueados o acesso ao viaduto e as ruas A, B e C. Após as 14h, o bloqueio seguirá somente entre a Usina do Gasômetro e a rótula das Cuias.

Desfile Temático -  O Campeirismo e os 180 Anos da Revolução Farroupilha

1ª Invernada Abertura: Os Vultos da Revolução
Teatralização:  Destacar os vultos que marcaram a Revolução Farroupilha e seu contexto sociocultural e histórico.

2ª Invernada: A Colonização
Teatralização: Destacar os aspectos da colonização, o trabalho dos Padres Jesuítas da Companhia de Jesus, a catequização dos índios das tribos guaranis. A formação das reduções, chamadas de Sete Povos das Missões, a redefinição das fronteiras e a Guerra Guaranítica.

3° Invernada: O Manejo das Lides Campeiras
Teatralização: Representação da lida com o gado no seu dia a dia, o manejo, o manusear do couro e sua utilidade, a doma e o trabalho do peão através do laço. Demonstração da categoria Vaca Parada com objetivo de preservar e incentivar a atuação do homem do campo.

4° Invernada: O Galpão Crioulo
Teatralização: Retratar o convívio do gaúcho em um ambiente de múltiplas faces em virtude das diversas etnias que formam nosso povo, das diferenças geográficas e climáticas de nosso rincão, acolhidos em um espaço onde a gastronomia, a indumentária, as relações sociais, esportivas, econômicas e culturais, se desenvolvem através do tempo, firmando hábitos e costumes de uma gente que cultua sua arte através da poesia, da música, dos bailes, das lidas galponeiras e do artesanato.

5° Invernada: O Comércio do Charque e a Cutelaria
Teatralização: Apresentar o comércio do charque, símbolo da economia gaúcha de outrora, e sua movimentação na pecuária. O trabalho dos produtores, a incidência dos impostos da coroa, a concorrência com os platinos. Contar a importância do charque até a revolução. Representar a arte do campeiro gaúcho na ferraria e na cutelaria, preparando facas, adagas e lanças.

6° Invernada: As Carretas e a Tropeirismo
Teatralização: Retratar a imagem das carretas e a figura do tropeiro. O girar das rodas das carretas carregou consigo uma história repleta de orgulho e coragem do povo gaúcho, sejam elas usadas por tropeiros para transporte de mantimentos em suas viagens, por mascates com suas variedades de mercadorias de vilarejos em vilarejos, o envio do charque pelos estancieiros ou até mesmo por fazendeiros e suas famílias em belos passeios por suas imensas propriedades. Apresentar o orgulho e a honra nas rodas das carretas e no olhar do velho tropeiro.

7° Invernada: O Homem do Campo na Guerra
Teatralização: Transição do homem do campo para guerra, o simbolismo do toque de clarim. Mostrar os cuidados com a estância, as lides com cavalo (que no futuro se tornaria o animal símbolo do Rio Grande do Sul), a montaria. A transformação dos estancieiros e dos peões em soldados, a indumentária e suas diferenças, o manejo das armas brancas e a dor e a angústias da distância da família.

8º Invernada: A Mulher Riograndense
Coordenadora/Coreógrafa: Naira Antunes Calegarro
Teatralização: Representação do papel da mulher, de fundamental importância, desde os primórdios da formação do povo sul riograndense, no surgimento das primeiras estâncias. A responsabilidade de administrar a casa, a família e a lida campeira, bem como a manutenção e a subsistência do trabalho enquanto os homens estavam na luta, na Revolução Farroupilha e o seu envolvimento nos cuidados e assistência médica nos campos de batalhas. Destacar as suas conquistas na evolução da nossa sociedade.

9º Invernada: Revolução Farroupilha Ícones
Teatralização:  Representar os ícones da nossa revolução, homens que comandaram o exército farrapo e também o exército imperial, todos de grande importância na nossa história. Mostrar os momentos marcantes que aconteceram como a Proclamação da República Riograndense, pelo general Antônio de Souza Neto, às margens do Arroio Seival, e a prisão do Bento Gonçalves na Bahia. Representar as estâncias, as famílias, que foram as que mais sofreram durante os 10 anos de Revolução Farroupilha, tanto a família de comandantes quanto a família dos soldados farrapos.

10º Invernada: A Proclamação da Paz
Teatralização: Representar a movimentação dos artífices na apresentação das condições de paz e o fim da guerra. A assinatura do tratado nos campos de Ponche Verde. A emoção de comandar o apresentar armas pela paz. A população recebe a notícia da pacificação e realizar uma comemoração especial à moda gaúcha, com lenços brancos e muita música. Representação do acendimento da primeira Chama Crioula, um dos símbolos da tradição gaúcha, idealizada no espírito heroico dos farroupilhas.
 


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Texto de: Cleber Saydelles e Adriana Corrêa
Edição de: Isabel Cristina Kolling Lermen
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Guimarães Presidente  Conselho Municipal de Cultura
Em mandato prorrogado
F: 3338.8738 / 9987.5880
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Chuva não atrapalha atividades do Acampamento Farroupilha

Foto: Adriana Corrêa/Divulgação PMPA
Previsão é de 300 mil visitantes no fim de semana

Previsão é de 300 mil visitantes no fim de semana

Foto: Adriana Corrêa/Divulgação PMPA
Shows no Palco Central acontecem normalmente

Shows no Palco Central acontecem normalmente

A intensidade da chuva dos últimos dias e a previsão de instabilidade durante o final de semana não afeta a programação do Acampamento Farroupilha, que vai até domingo, 20. As atrações do palco central, as oficinas e demais atividades que ocorrem dentro dos 365 galpões montados no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia) seguem ocorrendo normalmente. Com áreas cobertas, o atendimento do comércio de artesanato, culinária e artigos campeiros também é normal.
 
Mais de 800 mil pessoas já visitaram o Acampamento e a expectativa é que 300 mil ainda passem pelo evento realizado pela Secretaria Municipal da Cultura (SMC), Associação dos Acampados da Estância do Harmonia (Acamparh), Fundação Cultural Gaúcha e Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). "Mantivemos todas as atividades da Ciranda Escolar, os estacionamentos têm sido ocupados em sua totalidade, e os galpões estão sempre cheios. A chuva inibe o grande público, mas devemos ter um parque lotado no final de semana, apesar da previsão de chuva", afirma o coordenador municipal de Tradição e Folclore, Giovani Tubino.
 
O sistema de drenagem do Harmonia está sendo bem avaliado pela administração do evento. Tanto o trabalho preventivo quanto a manutenção realizada pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) estão contribuindo para o escoamento das águas, afirma o prefeito do parque, Paulo Matukait. "A drenagem está muito boa. Temos acúmulo de água, mas não há registro de alagamentos mais graves, como havia antigamente. Temos que ressaltar a participação dos órgãos municipais. Há uns cinco anos, o trabalho tem sido aprimorado. Hoje, a chuva escorre muito mais rápido", explica.


/acampamento_farroupilha

Texto de: Adriana Corrêa
Edição de: Gilmar Martins
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Na Ásia, gaúchos cultivam a tradição unidos no PTG China Veia


Grupo que trabalha na área do couro calçadista fundou piquete na China.
Encontros para manter as tradições têm muito churrasco e chimarrão.

Gaúchos do PTG China Veia organizam churrascos do outro lado do mundo (Foto: PTG China Veia/Divulgação)
Mesmo do outro lado do mundo, gaúchos dão um jeito de fazer churrasco (Foto: PTG China Veia/Divulgação)
A China é bem longe do Rio Grande do Sul, tem uma cultura totalmente diferente, mas nem por isso conseguiu afastar um grupo de 30 gaúchos das tradições. Moradores da cidade de Dongguan, na região Sul da China, eles aceitaram o desafio de trabalhar do outro lado do mundo, desde que não abandonassem o churrasco de fim de semana e a roda de chimarrão. Para agregar o maior número de gaúchos possível, criaram o Piquete de Tradições Gaúchas (PTG) China Veia.
Os integrantes são, em sua maioria, funcionários de companhias de exportação de sapatos e curtumes e seus familiares. Costumam visitar o Brasil e as cidades em que nasceram, como Campo Bom, Novo Hamburgo, Sapiranga, Taquara e Dois Irmãos, no máximo duas vezes por ano. São nestas visitas que abastecem as bagagens com itens que só encontram na terra natal.
"Quando vamos de férias, enchemos a mala de garupa, ela vem forrada de erva-mate e outros produtos tradicionais da nossa culinária gaúcha. A carne hoje não é mais problema, porque tem a carne local e importada, com variedades como costela bovina, picanha, filé e até vazio", conta o patrão do PTG China Veia, Crodoaldo Batista de Araújo, ao G1.
Brasão do PTG China Veia (Foto: Reprodução)Brasão do PTG China Veia (Foto: Reprodução)
Fundada em 1º de janeiro de 2012, a entidade ainda não está oficialmente filiada ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Conforme Rogério Bastos, coordenador da 40ª região tradicionalista (responsável pelas instituições tradicionalistas localizadas fora do Rio Grande do Sul), o PTG China Veia já está em processo de filiação. Neste mês, devem participar do encontro de conselheiros do MTG.
"São os primeiros com tudo em dia para se filiarem, só dependemos das formalidades", explica Bastos.
Estrutura o PTG já tem. O patrão conta que a sede tem espaço para acomodar 150 pessoas e fica em um hotel cercado de arbustos, com características que, segundo Araújo, lembram muito os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs).
É na sede que acontecem os encontros a cada três semanas, com o objetivo de unir os 30 integrantes, as famílias e convidados. Além dos almoços e jantas, são promovidos eventos como torneios de truco, domingueiras, missa e batizado crioulo, comemorações da Semana Farroupilha, mateada e bailes ao som do grupo formado por integrantes do PTG, chamado Banda Nativa.
Integrantes do PTG formaram a Banda Nativa (Foto: PTG China Veia/Divulgação)Integrantes do PTG formaram a Banda Nativa, que anima os bailes na China (Foto: PTG China Veia/Divulgação)
No ano passado, o piquete realizou a façanha de levar para a China o artista gaúcho Pirisca Grecco. Neste ano, em 14 de novembro, querem repetir o feito, levando além do Pirisca, o cantor Luiz Marenco, para um evento para a comunidade brasileira, aberto também para os chineses.
Com os encontros, os gaúchos do PTG China Veia garantem que conseguem matar um pouco da saudade do Rio Grande do Sul mesmo estando a milhares de quilômetros de distância e pelo menos 21 horas de voo.
"Lógico que ainda temos nossas limitações, mas quando se cultiva a cultura e a união familiar, as dificuldades são superadas", diz o patrão.

Letícia CostaDo G1 RS
fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/semana-farroupilha/2015/noticia/2015/09/na-china-gauchos-cultivam-tradicao-unidos-no-ptg-china-veia.html

Saiba como se divertir em meio ao aguaceiro do Acampamento Farroupilha

via zero hora:

A magia da fumaça

Chuva não é desculpa para quem deixou a visita para o último final de semana

Por: Lara Ely
18/09/2015 - 09h48min

 Que a despedida do Acampamento Farroupilha seria marcada por aguaceiro, isso ninguém tinha dúvida. O período úmido é velho conhecido de quem acompanha o desfile de 20 de setembro. Por isso, há alguns anos, as ruas foram cobertas de brita, e os piquetes reforçados, deixando o caminho livre para quem decide pisar no recanto gaudério.

Para quem reservou o final de semana para o passeio, a dica é vestir a bota mais surrada, pegar uma sombrinha ou capa de chuva e se jogar no meio do "furdunço". A gauchada garante: seja no palco central ou no desfile, a programação não vai deixar ninguém desamparado. Olha só o que dá para fazer:

Aprende os segredos de assar um costelão

Não basta salgar ou comprar carne de qualidade. A principal regra para o assador que quiser impressionar o público na hora de assar esse corte é paciência e tempo. Tem de ser no mínimo oito, nove horas, explica o corretor de seguros Mozart Ribeiro.

— Minha dica é que, quem está a fim, coloque a galocha e venha para o parque. No apartamento geralmente não tem lugar para assar, aqui, com certeza, todo mundo vai encontrar onde comer um bom de um churrasco — disse o especialista na arte de fazer uma janela de costela.

Azenha foi palco do primeiro combate da Revolução Farroupilha

Acerta o passo e vai afiado aos bailes

Enquanto a água lavava ontem o chão do parque, o construtor Gilvani Pereira não perdia tempo e ensaiava alguns passos para os bailes do final de semana. Pegou a prenda a tiracolo, aumentou o som e tocou ficha na vanera:

— Para aquele que é gaudério, todo dia é dia de aproveitar a cultura. Temos atrações todas as noites. Estamos treinando um vaneirão, para estar afinado na hora que precisar.

Donos da banca 40 lançam Bomba Royal em direção à Padre Chagas

Come o bolinho de chuva da Dona Graça

 

Ela já nem pergunta. Quando vê um visitante entrar no piquete em dia de chuva, tem certeza absoluta do que ele está procurando: bolinhos fritos com café. O aroma de canela e o carisma da cozinheira são ingredientes viciantes. Todas as tardes, das 16h às 18h, a patroa do piquete Lendas do Sul Maria da Graça Spíndola está pronta para receber novos amigos.

Por amor ao filho, Ruth mudou a vida de 80 excepcionais em 40 anos

Aprimora o repertório de mentiras em um jogo de truco

Jogar carta, seja canastra ou truco argentino, é definitivamente um dos "esportes" preferidos do público dos galpões. No Piquete Manotaço, a técnica em enfermagem Giana Gouvea passa horas na jogatina:

 
— Não vale dinheiro, nada, é só para divertir e para aprimorar a mentira mesmo — diz a prenda, que não sabe jogar, mas faz de conta.

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Sorve um bom mate e joga conversa fora

Se têm algo que todos os galpões compartilham é o amargo. Chegar de manso e pedir um mate pode ser uma boa desculpa para iniciar uma prosa e sair "faixa" do patrão.

— O piquete está sempre disponível para receber amigos. Quem tem medo da chuva vai fazer churrasco na sacada e jogar bolita no carpete. Quem quiser experimentar um pouco da nossa tradição, abrimos a nossa porteira — afirma o chefe da campeira do Piquete dos Xucros Gilberto Pedro Gerevini.

 

 

SERVIÇO DO DESFILE

- Data: 20 de setembro

-Horário: 8h30min.

-Local: Av. Edvaldo Pereira Paiva.

-Ordem: Desfiles Cívico, Temático e Tradicional.

-Tema: O Campeirismo Gaúcho e a sua Importância Social e Cultural — Os 180 anos da Revolução Farroupilha.

-Público esperado: 15 mil pessoas.

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