sábado, 31 de dezembro de 2016

O QUE BAILE DE COLA ATADA?


FONTE:http://www.projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=12050&tipo=texto
Faz muitos anos, que não vou mais a baile e/ou fandango de CTG, pois já me dizem de cara, que alem dum conjunto *macanudo que lá vai tocar, o dito, será de "cola atada".
Quando eu era solteiro, até que poderia topar essa parada, pois era só me *pilchar, de bota e lenço no pescoço, e me ir pro fandango, mas, o brabo, seria me apresentar nesses trajes, literalmente pelado, no meio dos peões e prendas, e sujeito a voltar *pitoco, depois duma *camaçada de laço.
Pra quem é obrigado a usar termos gauchescos do quilate desse disparate, sugiro, não, vou transcrever, o que está escrito na página 157, do livro Danças e andanças da tradição gaúcha, de Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, Editora Garatuja, 1975 - Porto Alegre, página que inclusive, justifica porque denominei o Galpão Bragado do Rodeio Internacional, assim definindo o tal "Baile de Cola Atada":
Não sabemos de outra região onde o erotismo tenha se manifestado com as características seguintes: no clímax da farra, nos bordéis da região fronteiriça, em princípios do século, as prostitutas erguiam a parte traseira de suas longas saias, e davam um nó acima da cintura, para animar o "bochincho". Os homens, por sua vez, atavam a camisa às costas. Como, freqüentemente, essas mulheres não usavam "roupa de baixo", pode-se imaginar o grotesco da manifestação de sensualidade cabocla. Os homens, por sua vez, dançavam apenas com a camisa atada, e de...botas! Na denominação, há analogia com os cavalos a que se dá um nó na cauda para a participação de festas.

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